Steve Perry – Street Talk (1984)

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

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Na metade dos anos 1980, Steve Perry havia ultrapassado o nível de estrelato atingível dentro do Rock e se transformado em um verdadeiro popstar. Era ele a figura representativa de sua geração no estilo em projetos como o USA For Africa, do inesquecível single “We Are The World”. Após ter elevado a música do Journey a outro patamar, transformando a banda em uma das maiores dos Estados Unidos, o cantor quis experimentar algo solo. Na verdade, não se tratava de uma simples tentativa de fazer algo diferente – tanto que as músicas desse álbum poderiam facilmente ter sido trabalhadas com Neal Schon e companhia. Mas o momento em seu grupo principal era para lá de conturbado, com ciúmes e guerra de egos rolando a todo o momento. Street Talk não é apenas o nome desse disco, mas também como tinha sido batizado seu projeto antes de entrar no Journey – também denominado Alien Project em determinado momento. E o motivo não foi uma simples homenagem ao passado, já que várias composições do álbum contam com idéias daqueles tempos. Mesmo um dos músicos convidados, o baterista Craig Krampf, fazia parte da empreitada dos velhos tempos, além de uma singela e verdadeira homenagem ao baixista Richard Michaels, para quem o play foi dedicado no encarte. A fórmula não foge muito daquilo que as pessoas estavam acostumadas a ouvir de Perry. Apenas o foco é totalmente direcionado à sua voz, deixando o instrumental como pando de fundo. De cara, a faixa de abertura, “Oh, Sherrie”, alcançou o número um da parada Rock e o terceiro posto na Pop norte-americana, além do topo no chart canadense com sua fórmula indefectível. Melodia grudenta, refrão inesquecível e um apelo acessível na medida certa para agradar os ouvintes genéricos sem deixar de lado os adeptos ferrenhos. A música foi composta pelo vocalista para sua então namorada, Sherrie Swafford, que é a moça que contracena com ele no videoclipe. Só o início, com a bela intro de teclado e a voz de Steve sem acompanhamento já é daqueles momentos que valem o disco.

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